Monique,participante do BBB 12
Está semana chamou a atenção de todos o suposto caso de estupro envolvendo dois participantes do reality show Big Brother Brasil (BBB), Daniel e Monique. Muito foi dito e tomou-se partido a favor e contra os dois, o caso tomou um rumo que ultrapassou os limites do programa chegando a esfera policial.
Independente do que vai ser apurado em termo de responsabilidades, a questão da violência contra as mulheres volta a ser discutida e vale a pena nos questionarmos até que ponto a mulher é respeitada em sua vontade de se entregar ou não.
Tendo como ponto de partida o caso Daniel X Monique, vamos perceber que tudo começou na festa onde ela e ele beberam bastante,alias como é de praxe nas festas organizadas pelo BBB.
Uso de drogas e álcool, supermasculinidade, fantasias sexuais de coação, hostilidade em relação as mulheres são alguns dos fatores de risco ligados a violência contra a mulher.
É importante destacar que segundo a legislação em vigor o estupro fica configurado a partir do momento que a vitima seja forçada a um ato libidinoso contra sua vontade, mediante uso de violência ou ameaças, independente de haver a penetração.
Mesmo que uma mulher flerte com um homem e se entregue a caricias e contato intimo, caso ela não queira "transar", deve ter sua vontade respeitada.Vamos entrar no campo do respeito dos limites que cada um de nós impõe e passar por cima deles é no minimo ser deselegante e grosseiro.Muitos homens não se dão conta disso e acabam se aproveitando do momento onde a mulher está fragilizada para impor sua vontade.
As marcas que a violência sofrida pela mulher deixam marcas profundas que não se limitam ao seu corpo.
Choque, negação, medo, confusão, ansiedade, recolhimento, culpa, nervosismo, estresse e depressão são aspectos psicológicos que vão estar envolvidos com vitimas de abuso sexual.
O desrespeito a mulher e sua vontade sempre foi um dos pilares de nossa sociedade há séculos, há sempre uma pressão para desqualificar qualquer ato de violência ou de se colocar a culpa nela "que se ofereceu".
Mas vivemos um período de mudanças e a própria lei foi modificada para dar maior proteção a vitima de abuso sexual.A sua aplicação e punição aos agressores dependem e muito da vitima se posicionar e ser honesta consigo mesmo, sem se preocupar com os preconceitos impostos pela sociedade.
No Tarô vamos encontrar uma carta que reflete esta situação de forma clara, A PRINCESA DE ESPADAS.
Representa o elemento ar ligado a terra, o que confere a ela uma pratricidade no trato das questões.É uma guerreira e busca se livrar de tudo que atrapalha sua caminhada, medos e receios que estão arraigados e convencionalismos que não fazem sentido.
O estágio de Espadas nos leva a um grau de consciência com relação a tudo que atrapalha nossa caminhada enquanto seres de luz que somos, encara-lo de frente é como olharmos e enfrentarmos nossos limites, como a poderosa Princesa.
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